Roraima registra aumento de casos de ‘febre do mayaro’; sintomas são semelhantes aos da dengue e chikungunya

Pelo menos 28 pessoas foram diagnosticadas com a “febre do mayaro” em Roraima neste ano, sendo mais da metade em Boa Vista. Os sintomas da doença são parecidos aos da dengue, chikungunya e febre amarela.

No Acre, o número já supera o total registrado durante todo o período de 2023 e 2024 juntos. A situação mais preocupante ocorre no Amazonas, onde, em pouco mais de um mês, houve quase 200 casos.

Os sintomas incluem dores musculares, nas articulações e febre alta. A febre do mayaro é uma doença viral transmitida por mosquitos que vivem, principalmente, em regiões de mata.

“É um ciclo silvestre, que ocorre entre o mosquito e primatas não humanos, e, eventualmente, acomete o ser humano quando ele está em áreas de transição, como regiões silvestres, periurbanas ou rurais”, explica Marcos Ferreira, biólogo da Secretaria de Saúde do Acre.

Para prevenir os casos, a principal recomendação é a mesma adotada para o combate à dengue: eliminar focos de água parada, onde o mosquito se reproduz. Além disso, ao acessar áreas de mata, é fundamental usar roupas compridas e repelentes.

Na maioria dos casos, a febre do mayaro tem cura em poucos dias. Porém, em situações mais raras, a doença pode evoluir para complicações neurológicas, cardíacas e até levar à morte. Por isso, os especialistas reforçam a importância de buscar atendimento médico imediato ao apresentar os sintomas.

“Até para fazer uma coleta no tempo certo, que deverá ser encaminhada para o laboratório, possibilitando a testagem e identificação do vírus”, completa o biólogo.

Com informações do SBT News