Roraima recebe R$ 1,3 milhão do Ministério da Saúde para combate a doenças transmissíveis
Roraima vai receber R$ 1,3 milhão para o combate de doenças transmissíveis, dos quais R$ 532,5 mil serão usados exclusivamente para a vigilância da tuberculose. De acordo com o Ministério da Saúde, a transferência de recursos faz parte do programa Brasil Saudável, para eliminação e controle de doenças socialmente determinadas.
O ministério aumentou o investimento em saúde pública, destinando R$ 300 milhões para o combate ao HIV/aids, tuberculose, hepatites virais e infecções sexualmente transmissíveis (IST) em estados e municípios. A medida visa expandir a testagem, intensificar a busca ativa de diagnósticos e aumentar o tratamento preventivo.
Isso foi possível porque a tuberculose foi incluída na Política de Incentivo às Ações de Vigilância, Prevenção e Controle de HIV/aids, Hepatites Virais e IST. Com o adicional de R$ 100 milhões, a política passa a enviar R$ 300 milhões a estados e municípios. “Além disso, vamos promover todo o apoio necessário para as que as ações de vigilância sejam mais efetivas e possamos fazer frente às infecções e doenças que acometem a saúde da nossa população”, declara Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente.
Em 2023, o Brasil foi o primeiro país do mundo a lançar uma política governamental para eliminar ou reduzir, como problemas de saúde pública, 14 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, as populações em situação de maior vulnerabilidade social.
Para o diretor do Departamento de HIV/aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Draurio Barreira, os recursos vão possibilitar avanços significativos para a eliminação dessas infecções e doenças como problemas de saúde pública. “Com a inclusão inédita da tuberculose no incentivo, poderemos expandir o nosso leque de ações”, explica.
Os gestores locais deverão encaminhar, no prazo de 60 dias, os valores a serem repassados ao estado e seus municípios. A definição de recursos foi proposta de acordo com a proporção de casos novos de tuberculose de cada unidade federada em relação ao total notificado no país.