Polícia Civil de Roraima implanta medida protetiva de urgência on-line para mulheres

Mulheres que precisam de medidas protetivas de urgência (MPUs) em Roraima agora podem solicitá-las no site da Polícia Civil, sem a necessidade de irem a uma delegacia.

A nova funcionalidade foi lançada nesta quarta-feira (7), “Dia D” da Operação Shamar, ação coordenada pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) com a participação de todas as forças de segurança para reforçar o combate à violência doméstica, familiar e ao feminicídio.

“As vítimas podem se cadastrar na plataforma gov.br e acessar o ambiente da delegacia virtual no site da PCRR,. É necessário preencher o formulário nacional de risco com informações detalhadas, como nome da vítima, nome do agressor, endereços, relatos dos fatos e histórico das agressões. Além disso, é possível anexar vídeos ou áudios como evidência”, orientou a delegada-geral, Darlinda de Moura Viana.

Depois do envio das informações, a solicitação é encaminhada a uma delegacia de polícia, que vai analisar o caso e enviar ao Poder Judiciário. 

“Este novo serviço reforça o compromisso da Polícia Civil de Roraima em combater a violência doméstica com mais agilidade e eficiência, oferecendo às mulheres uma ferramenta adicional para sua proteção”, ressaltou a delegada.

Plantão Especializado

Darlinda Viana destacou que a nova funcionalidade no site da Polícia Civil faz parte da política pública do governo de Roraima, visando facilitar o atendimento e acolhimento às mulheres vítimas de violência.

Ela lembrou ainda que, em 22 de julho, a Polícia Civil implementou o Plantão Central Especializado (PCE) na sede da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). 

“Este plantão, que funciona 24 horas por dia, conta com uma equipe dedicada ao atendimento de vítimas de violência doméstica e sexual, garantindo um acolhimento mais ágil e especializado. Com essas iniciativas, a Polícia Civil tem tornado o atendimento às mulheres vítimas de violência mais eficiente e acolhedor, reforçando suas políticas públicas de proteção”, disse.

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