PF apreende mais de R$ 200 mil em operação de combate a crimes eleitorais em Roraima
Em mais uma operação de combate a crimes eleitorais em Roraima, a Polícia Federal apreendeu, nesta quarta-feira (25), mais de R$ 200 mil durante uma abordagem. As informações foram divulgadas nesta quinta (26) pela PF, que não deu mais detalhes sobre a apreensão.
Também oram apreendidos eletrônicos e documentos, que seguem para análise na investigação.
“A Polícia Federal reforça o compromisso de atuar firme na repressão aos crimes eleitorais e conta com o apoio da população roraimense, mediante o envio de informações para o WhatsApp do Disque-Denúncia Eleitoral, número [95] 3621-4747”, destaca a instituição.
R$ 1 milhão e material de campanha
Na sexta-feira (20), a PF apreendeu mais de R$ 1 milhão, celulares e material de campanha que seriam levados para o município de Rorainópolis, no sul de Roraima.
As apreensões ocorreram em duas abordagens distintas a veículos em Boa Vista.
Segundo a PF, há suspeitas de crimes eleitorais e outras possíveis atividades ilícitas e, embora tenham ocorrido em locais diferentes, os casos podem estar interligados.
Com o flagrante desta quinta-feira, o total apreendido pela PF relacionado à suposta compra de votos em Roraima ultrapassa os R$ 3,2 milhões.
Marido de deputada
No dia 9, a PF prendeu o empresário Renildo Lima, marido da deputada federal Helena da Asatur (MDB-RR), portando R$ 500 mil e material de campanha de um vereador candidato à reeleição em Boa Vista. Parte do dinheiro estava escondido na cueca de Lima.
Também foram presas na operação do começo do mês outras cinco pessoas, entre elas, uma advogada e dois policiais militares que faziam a segurança do empresário.
Intimidação
Entre 15 e 16 de setembro, duas pessoas envolvidas no caso dos R$ 500 mil, que respondiam em liberdade, foram presas por tentarem intimidar a delegada responsável pela operação resultou na prisão de Renildo Lima.
Os investigados, que estavam sob medidas cautelares diversas da prisão, foram identificados como responsáveis por “ações coordenadas para intimidar a autoridade pública”.
A PF apresentou uma representação ao Poder Judiciário Eleitoral, que constatou a existência de indícios de ameaça e obstrução de justiça, e foi determinada a revogação das medidas cautelares e a decretação da prisão preventiva dos envolvidos, além do cumprimento de mandados de busca e apreensão.