MPC investiga falta de água em Boa Vista após denúncias de consumidores e cobra explicações da Caer em até cinco dias
Depois de reclamações feitas por moradores de vários bairros de Boa Vista, o Ministério Público de Contas (MPC) instaurou um procedimento de investigação preliminar (PIP) para apurar a falta de distribuição de água na capital e solicitou providências da empresa responsável pelo fornecimento em até cinco dias úteis.
Segundo os denunciantes, o desabastecimento vem ocorrendo há semanas e tem causado transtornos prejudicando a qualidade de vida, influenciando negativamente na limpeza de suas residências, preparo de alimentos e até na própria higiene.
Outro problema apontado pelos moradores é que o pouco de água que chega aos imóveis não abastece torneiras, chuveiros e caixas.
A Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer) emitiu uma nota recentemente alegando problemas mecânicos no sistema de captação localizado no bairro São Pedro e informando sobre a substituição de uma bomba de 300 CV, para retomar o serviço nos bairros afetados.
Ainda assim, a 1ª Procuradoria de Contas do MPC de Roraima achou necessário abrir o procedimento de investigação para apurar o caso. Na avaliação do procurador-geral de Contas, Paulo Sérgio Oliveira de Sousa, a escassez de água em Boa Vista causa um grave impacto na qualidade de vida dos cidadãos.
“Diante das numerosas reclamações recebidas, instauramos o procedimento para garantir que a companhia responda adequadamente. É essencial que os problemas de abastecimento sejam resolvidos com urgência, pois a falta desse serviço básico compromete a higiene, a saúde e o bem-estar de todos os moradores”, declarou o procurador.
O MPC deve definir quais medidas serão adotadas após analisar as informações enviadas pela Caer.