Horário de verão volta em 2024 apenas em caso de risco energético, diz ministro; decisão deve sair nesta terça-feira
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta sexta-feira (11) que o horário de verão só retorna nos últimos meses deste ano caso análises técnicas apontem risco energético ao país em função da seca.
Em conversa com jornalistas em Roma, ele afirmou que a decisão sai nesta terça-feira (15) e, caso não seja identificado um cenário de risco, o governo vai ponderar o ônus que o retorno do horário de verão poderá causar a outros setores, como o aéreo.
“O resumo da ópera é o seguinte: se houver risco energético, não interessa outro assunto, a não ser fazer o horário de verão. Se não houver, aí é um custo-benefício que eu terei a tranquilidade, serenidade e coragem de decidir a favor do Brasil.”
Segundo ele, uma decisão final terá que ser tomada nesta semana para que o Brasil possa aproveitar a “janela ótima” de implementação da política, que produzirá mais efeitos se vigorar de outubro até meados de dezembro.
“Se ele for decretado, tem que ter no mínimo 20 dias para que setores extremamente importantes se planejem, como o aéreo, por causa das conexões internacionais. E outros também, como a segurança pública”, acrescentou.
Segundo Silveira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou recentemente em entrevista que a decisão sobre o retorno do horário de verão ficará a cargo do Ministério de Minas e Energia.
“Eu o farei muito ancorado em bases técnicas e em sensibilidade política e social”, ressaltou.
Com informações de IstoÉ