Fim da greve | conselho da UFRR irá discutir retorno das aulas 

Foto: Reprodução 

Após uma paralização de 59 dias, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade Federal de Roraima (UFRR) irá discutir o retorno das aulas nos campi da instituição e no Colégio de Aplicação depois que for comunicado oficialmente pelo Comando Local de Greve (CLV) sobre o fim da paralisação nacional. 

O reitor Geraldo Ticianeli, foi convocado para discutir e aprovar a reorganização das datas dos semestres 2024.1 e 2024.2 e o tempo de reposição das atividades não executadas. A ideia é garantir “cumprimento legal e irrestrito” dos 200 dias letivos anuais. Até então, a reorganização do calendário acadêmico é discutida na Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (Proeg). Posteriormente, o assunto será apresentado para discussão entre os conselheiros do Cepe. A reunião será após a Proeg instruir o processo e ampla discussão com diretores de centros, institutos, do Colégio de Aplicação e Escola Agrotécnica. 

A assessoria do CLV esclareceu que ainda realizará uma assembleia geral para definir a data de término da greve na UFRR. Nesse domingo (23), o Comando divulgou nota em que defende a mudança do calendário acadêmico do semestre 2024.1, tendo em vista que o período termina em 5 de julho, e que o assunto seja discutido no Cepe. 

“Nos vemos sem um direcionamento da instituição sobre como deveremos proceder, posto que tem-se oficialmente apenas 11 dias letivos, que findam em 05 de julho, inviabilizando qualquer possibilidade de reposição qualitativa do semestre 2024.1 para os grevistas”, destacou. 

O CLV também criticou o cancelamento da reunião do Cepe, que seria na última quarta-feira (19), ocasião em que discutiria o novo calendário. “Apesar do pedido de urgência para termos uma discussão qualificada junto ao CEPE sobre a pauta calendário, e retomada das atividades universitárias, o documento tramita a passos lentos, tornando importante destacar que somente a administração superior pode encaminhar para deliberação da pauta e apresentar respostas”, pontuou sobre o documento protocolado pelos 33 conselheiros na Secretaria dos Conselhos Superiores da UFRR para pedir a suspensão do calendário. 

Por sua vez, a UFRR esclareceu que os processos apresentados nessa instância, diferente de uma assembleia, “devem ser subsidiado por pareceres” para permitir uma “decisão fundamentada por parte dos conselheiros, assim não tratamos como lentidão e sim como processo decisório de forma responsável”. 

Fonte: Folha de Boa Vista 

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