Roraima apresenta tendência de alta nos casos de síndrome respiratória aguda grave entre crianças, aponta Fiocruz

Roraima e outros sete estados apresentam tendência de alta nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) concentrada em crianças, conforme dados divulgados esta semana pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Amazonas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco e Piauí são as demais unidades com aumento de registros no público infantil. As infecções são causadas principalmente por rinovírus, enquanto nos idosos, pelo coronavírus Sars-CoV-2. Já no Rio de Janeiro e Goiás, todas as faixas etárias são atingidas.

A pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e do InfoGripe Tatiana Portella alerta que a população de risco, como os idosos, deve manter a vacinação contra a covid-19 e influenza em dia para prevenir casos respiratórios graves. 

“Em caso de aparecimento de sintomas, o recomendado é manter a etiqueta respiratória com o uso de máscaras e evitar tossir ou espirrar perto de outras pessoas”, disse Tatiana. 

Desde o início deste ano, já foram notificados 156.309 casos de SRAG, sendo 73.283 (46,9%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. 

Em relação aos óbitos de SRAG este ano, já foram registrados 9.544, sendo 4.909 (51,4%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Dentre os positivos do ano corrente, 28,2% são influenza A; 1,8% são influenza B; 8,5% são VSR; 8,7% são rinovírus; e 52% são Sars-CoV-2 (covid-19).